domingo, 18 de outubro de 2009

O acabamento



Como disse no princípio, a idéia eram colares de crochê com botões.
Foi daquele material que recebi que tirei os acabamentos dos colares.
O fecho é sempre um botão de cor semelhante ao do fio e uma casinha de crochê.

As pérolas



Por favor, me digam o que faz as mulheres enlouquecerem com as pérolas??
Infelizmente tenho só um colar de pérolas para mostrar. É eu terminar e tem alguem na porta querendo comprar. Loucura, loucura, loucura.
Elas ficam divinas com fios na cor vinho, verde oliva ou escuro, marrons, violeta...

As missangas/miçangas






As missanguinhas pequenas dão um toque delicado aos colares.
Nestes colares são usadas mais unidades que nos outros, mas elas ficam discretas.

Colares de contas





As contas tem vários formatos, mas gosto do formato chamado de balão (losango).
Em alguns usei contas quadradas, redondas e ovais.

Os canudinhos




Os primeiros colares dessa coleção foram os de canudinhos.
São de cerâmica, pintados com tinta fosca iridiscente.
São todos do mesmo tamanho. Podem ser usados em uma ou duas voltas e dependendo do tamanho do pescoço até em quatro voltas bem justas no pescoço.

Colares de missangas (EUR)/ miçangas (PT)




Os colares começaram sem querer.
Adoro crochê.
Minha avó fez crochê até que as mãos não aguentassem mais.
Minha mãe faz bijus, e adora.
Como não me empolguei com as bijus tradicionais, ela apareceu com uma revista de colares de crochê com botões.
Fiz alguns e não achei que ficaram bons. Sei lá, eu não compraria um daqueles.
Então comecei a tentar fazer colares parecidos com as bijus, só que com crochê.
Também não ficaram bons, na minha opinião. As pedras e contas pesavam demais e os fios ficavam horríveis e puxados.
Foi então que decidi fazer com um só tipo de conta, pequena e em contraste com a cor da linha. Ficaram bons, mas ainda levei mais algumas semanas pra encontrar o fio certo.
Estes que vocês vêem são de fio de seda, super macios e confortáveis no pescoço.
o fio fica inteiriço e como todos pode dar duas, três ou quatro voltas, conforme desejar.

As Banquetas






Os abstratos me perseguem há muito e muito tempo.
Esses mosaicos nunca saem iguais. Já fiz quatro banquetas dessas.
Essas são as duas últimas. as duas anteriores eram com riscos e laterais roxas.
No sul chamamos de mochinhos. São banquinhos de altura normal. Uso eles na cozinha e também como suporte para flores e retângulos de vidros (como se fossem colunas).

A motivação


Pessoas queridas
Aqueles que fazem algo com o coração entenderão o que quero dizer aqui.
O amor é necessário para qualquer criação.
E a alegria da criança interior também.
É isso tudo que vejo no olhar desses dois.
E é isso que transborda na hora de fazer arte.
Técnica artística até é algo que possa ser aprendido.
Mas existe um senso interno, uma voz, que te diz: faça assim, tente desse jeito, será que se você fizer isso não fica melhor?
E essa mesma voz grita: nosso, que maravilha que você fez! Que lindo! Você conseguiu! Que incrível!
Claro que os traços de personalidade influenciam. A formação também. As experiências e vivências também.
Mas existe algo que te conduz, que te cutuca, que te impulsiona... que vem de dentro.
Talvez seja a isso que chamam "dom", mas não sei ao certo. Isso é forte demais.
Na verdade esse processo para mim é aquele mesmo que acontecia na infância.
A cada nova "arte", uma nova alegria, uma nova realização, um novo uau!
Aproveitem, divirtam-se e compartilhem da natureza arteira que há em cada um de nós.